Chefe do Parlamento criticou mentiras divulgadas por alguns setores, após sessão conjunta para analisar vetos presidenciais
Brasília (DF) – Em discurso durante a sessão plenária, desta quarta-feira (25), o presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre (União-AP), repudiou ataques sofridos pelo Congresso Nacional, desde a sessão conjunta para apreciação dos vetos presidenciais, em 17 de junho. Segundo o senador, diferentes setores e alguns meios de comunicação têm divulgado distorções sobre a derrubada do veto VET 3/2025, referente ao projeto de lei (PL) 576/2021. A norma disciplinava as bases para o aproveitamento do potencial energético das eólicas offshore (em alto mar).
De acordo com Alcolumbre, o Poder Executivo, ao sancionar a Lei 15.097/25, vetou 24 dispositivos do texto aprovado pelos deputados e senadores. No entanto, continuou o presidente do Senado, ao contrário do que foi divulgado por algumas categorias, o Congresso Nacional derrubou apenas 8 desses 24 vetos. O senador criticou ainda a divulgação de informações falsas sobre aumento no preço da energia elétrica para os brasileiros, após a decisão dos parlamentares de rejeitarem alguns vetos presidenciais.
“Não há aumento tarifário. Há, sim, compromisso com a modicidade tarifária, o equilíbrio federativo, a inovação e o futuro do setor elétrico nacional. As decisões tomadas pelo Congresso Nacional foram técnicas, transparentes e voltadas ao interesse público. Chega de narrativas manipuladas, terrorismo tarifário, distorções feitas por quem quer manter privilégios e lucros excessivos às custas da verdade e da conta de luz do brasileiro”, disse.
Para o senador Davi, existe uma tentativa clara, por parte de algumas esferas, de espalhar pânico entre os consumidores brasileiros, quando, na verdade, departamentos de diferentes áreas não querem abrir mão de privilégios e lucros excessivos obtidos por meio do bolso do cidadão. O parlamentar garantiu ainda que não aceitará que o Parlamento brasileiro seja vítima de chacota, fake news e distorções irresponsáveis sobre seu trabalho e votações.
“Não aceitarei que atribuam ao Congresso Nacional uma responsabilidade que não existe. As decisões tomadas, na sessão conjunta, foram técnicas, transparentes e voltadas ao interesse público. Chega de narrativas manipuladas, de distorções feitas por quem quer manter privilégios e lucros excessivos às custas da verdade e da conta de luz do cidadão brasileiro. O Parlamento votou com responsabilidade e estou muito tranquilo quanto a isso. De cabeça erguida, seguirei defendendo um setor elétrico mais justo, moderno, competitivo e sustentável”, finalizou.
