Aparelho será instalado no Hospital Estadual e tem capacidade de gerar 20 metros cúbicos de oxigênio por hora
Uma usina produtora de oxigênio hospitalar, com capacidade de gerar 20 metros cúbicos de oxigênio por hora, desembarcou no final da tarde desta segunda-feira (15) no Oiapoque. Junto com ela, uma equipe do governo do estado também levou novos testes de Covid-19 e técnicos que farão a manutenção do equipamento de raio-x do Hospital Estadual.
No sábado (13), o município de Laranjal do Jari também recebeu uma usina de oxigênio.
Ainda no mês de fevereiro, após ter sido informado pelo governador do Amapá, Waldez Góes, de que o estado estava correndo risco de escassez de oxigênio, Davi entrou no circuito para articular socorro urgente para o estado. A preocupação do senador foi evitar que o Amapá passasse por situação semelhante àquela de Manaus, principalmente porque tanto Laranjal quanto Oiapoque ficam nos pontos extremos do estado, com acesso dificultado por estradas de terra, que ficam ainda piores durante o período de chuvas. A escolha dos municípios por isso mesmo foi, segundo ele, “de estratégia e de logística”.
“Nossa preocupação é evitar, a todo custo, um colapso das redes pública e privada de Saúde, já que vem crescendo o número de infectados pelo coronavírus”, defende Davi.
Alcolumbre conseguiu ainda que as duas usinas fossem dadas ao ao Amapá, a título de doação, o que, além de salvar vidas, garantindo o abastecimento de oxigênio para pacientes em estado grave, vai gerar economia considerável para o governo do estado.
Também partiu de Davi o pedido ao ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, para que uma aeronave da FAB, um avião do tipo Hércules, transportasse as usinas até o Amapá.
“Todos os esforços foram, estão sendo e continuarão a ser canalizados para combater e aliviar o sofrimento causado por essa doença terrível, que já levou tantos de nós. E que venham vacinas. Mais vacinas. Vacinação maciça para todos”, concluiu Davi.
