Parlamentar está dialogando sobre o assunto com o setor privado, o governo do estado e o MP desde o início do mês de março.
Prego batido e ponta virada. O senador Davi Alcolumbre (Democratas-AP) recebeu a confirmação, nesta segunda-feira (22), de que uma grande empresa do setor financeiro, que já vem ajudando outros estados e pede que o seu nome não seja divulgado, doará uma usina produtora de oxigênio hospitalar para o governo do Estado. O equipamento está orçado em R$ 1,2 milhão.
Todo o trâmite burocrático está sendo acompanhado pelo Ministério Público do Estado do Amapá junto à empresa privada doadora, o GEA e o mandato do senador Alcolumbre.
No dia 4 de março, a procuradora-geral de Justiça do Amapá, Ivana Cei, enviou ofício ao governador do Amapá, Waldez Góes, e ao senador Davi Alcolumbre, solicitando ajuda para a aquisição de usinas de oxigênio para o Amapá, dado o agravamento da pandemia de covid-19 causado por cepas ainda mais contagiosas.
Davi, então, de imediato, procurou uma grande empresa do setor privado e expôs o grave perigo de o sistema de saúde de Macapá entrar em colapso, bem como a necessidade de uma usina produtora de oxigênio hospitalar para atender os amapaenses.
“Expliquei o sério risco de o sistema de saúde ficar sem oxigênio para atender os doentes graves de Covid e a instituição, que já vem ajudando outros estados e prefeituras, entendeu a gravidade do momento, aceitou comprar a usina e fazer a doação.”, disse Davi.
“O governo federal doou para o Amapá, através de nossa articulação, duas usinas de oxigênio. Uma para Laranjal e uma para o Oiapoque. Dessa vez, fui bater à porta da iniciativa privada e a usina chegará ao município de Macapá ainda esta semana. Para que isso se concretize, inclusive, já iniciei tratativas com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, para disponibilizar, mais uma vez, um avião da FAB para transportar a usina até Macapá”, adiantou Alcolumbre.
O senador disse ainda que “diante da maior crise sanitária dos últimos 100 anos, é preciso construir parcerias, pedir o engajamento, e apelar para a solidariedade das empresas privadas”.